quinta-feira, 28 de julho de 2011
Lição 5: O Reino de Deus através da Igreja
31 de Julho de 2011
TEXTO ÁUREO
“Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho” (Mt 11.5).LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 17.20,21; Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45.
Lucas 17
20 - E, interrogado pelos
fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e
disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior.
21 - Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.
Mateus 18
1 - Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus?
2 - E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles
3 - e disse: Em verdade vos
digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de
modo algum entrareis no Reino dos céus.
4 - Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.
5 - E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.
Marcos 10
42 - Mas Jesus, chamando-os a
si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas
se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas;
43 - mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal.
44 - E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos.
45 - Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Introdução
Mediante a graça divina, tornamo-nos parte do Corpo
de Cristo, que é a sua Igreja (1 Co 12.27). E como seus membros, temos
por missão viver e divulgar, zelosa e amorosamente, os valores do Reino
de Deus neste mundo. Que jamais nos esqueçamos que o Reino de Deus é
justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
Se não tivermos isso em mente, fracassaremos. Mas se
levarmos avante a tarefa que nos confiou o Senhor Jesus, haveremos de
expandir o Reino de Deus até aos confins da terra, conforme nos requer o
Filho de Deus. Esta é a essência da Grande Comissão que dele recebemos.
I. O REINO DE DEUS E A IGREJA
1. Igreja, representante do Reino. Como já
vimos, Deus é o criador dos céus e da terra (Gn 1.1). Toda a criação
está sob o seu governo. Seu domínio, soberania e autoridade jamais terão
fim (1 Cr 29.11; Jó 38.1-11; Dn 4.3). Foi Ele quem constituiu a nação
de Israel (Lv 26.12), para representá-Lo diante dos outros povos da
Terra. No tempo presente, comissionou a Igreja de Jesus Cristo para que o
representasse neste mundo (1 Pe 2.9).
2. A Igreja é comissionada por Cristo. Em seu
ministério terreno, Jesus organizou e preparou um grupo de pessoas para
que saísse e proclamasse a mensagem do Reino de Deus. De acordo com o
Evangelho de Mateus, o grupo veio a formar o núcleo da ekklēsia — Igreja (16.18; 18.17).
Fundada no Dia de Pentecostes, a Igreja cresceu (At
2.41), multiplicou-se (At 2.47) e continua a chamar pessoas, oriundas de
todos os lugares e classes sociais, sejam homens, sejam mulheres ou
crianças, para fazerem parte do Reino de Deus.
3. A Igreja na sociedade. Muitos menosprezam a
Jesus Cristo, reduzindo-o a um mero fundador de religião. Por isso,
cabe a Igreja apresentá-Lo como o único Salvador do mundo. Ele é
verdadeiro Deus e verdadeiro homem (1 Co 3.11; 1 Tm 3.15; Cl 1.13-20;
2.9). A Igreja de Cristo é a expressão visível do Reino de Deus (Mt 3.2;
Lc 10.9). Você tem consciência de quem Jesus é, fez e representa?
II. O REINO DE DEUS PRESENTE NA IGREJA
1. Na pregação cristocêntrica. Uma das
principais características da Igreja de Deus é a pregação
cristocêntrica. Pedro, no Dia de Pentecostes, proclamou com ousadia o
Cristo crucificado (At 2.36). Já o apóstolo Paulo declara com firmeza
ser este o assunto principal de suas pregações: “Porque nada me propus
saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co 2.2). A
postura coerente e bíblica dos primeiros cristãos fez com que a Igreja
experimentasse um crescimento quantitativo e qualitativo no poder do
Espírito Santo (At 2.41,47). Cristo Jesus não deve jamais ser
substituído por nenhum outro assunto em nossos cultos e pregações. Ele é
o fundamento de todas as coisas. Por isso, devemos proclamá-lo com
absoluta fidelidade, a fim de que as Boas Novas cheguem a toda a
humanidade.
2. Na Comunhão. A palavra comunhão tem um
sentido bem amplo, podendo indicar participação, comunicação, auxílio,
contribuição, sociedade, intimidade e cooperação.
A comunhão entre os irmãos era a marca registrada da
Igreja Primitiva, pois o seu comportamento estava alicerçado sobre os
valores do Reino de Deus (At 2.42-44). Os que ainda não são cidadãos do
Reino de Deus precisam ver e sentir o amor de Cristo mediante a nossa
comunhão uns com os outros (Jo 13.35).
3. No Serviço. A Igreja de Cristo é um
organismo vivo e sua função não se limita à proclamação do Evangelho.
Ela serve ao Pai, mas também ao próximo (Mc 12.29-31). O serviço da
Igreja consiste em ajudar, suprir as necessidades dos filhos e filhas de
Deus. A igreja local, portanto, deve socorrer os necessitados, as
viúvas e os desamparados. Suas obras sociais confirmam e legitimam a sua
pregação. A prática do serviço através do “Corpo de Cristo” é um
mandamento do Senhor: “Ama o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.31). A
proclamação, a comunhão e o serviço farão da Igreja uma autêntica
expressão do Reino de Deus (Tg 2.14-26).
III. QUEM É O MAIOR NO REINO DE DEUS
1. O “maior” em humildade. Jesus escolheu
homens falíveis para serem seus discípulos. Estes se defrontaram, tal
como acontece ainda hoje, com o orgulho e a ambição, como se vê na
passagem de Marcos 9.33-37. Percebendo neles claramente tais males,
Jesus tomou em seus braços uma criança, a fim de ensiná-los a respeito
da humildade, simplicidade e receptividade (Mt 18.2,4).
Como servos de Deus, devemos ser os “maiores” em
humildade, amor ao próximo, sabedoria, domínio próprio, fé, etc. Jesus
deixou bem claro que a verdadeira grandeza não consiste nos bens
materiais, na fama ou no poder. A verdadeira grandeza está num coração
quebrantado, contrito e puro diante do Senhor (Sl 34.18; 51.17).
2. O maior deve ser como uma criança. Jesus
usou o exemplo de uma criança para demonstrar as características que os
súditos do seu Reino precisam ter. Os seguidores de Cristo carecem ser
identificados como pessoas humildes e dispostas a servirem a Deus e ao
próximo (Lc 22.25,26). Por que Jesus utilizou uma criança como exemplo?
Porque as crianças não estão preocupadas com cargos ou posições. Elas
são humildes, sinceras e manifestam a pureza de Cristo (Mt 19.13-15).
Sigamos o exemplo dos pequeninos!
3. O maior deve ser servo de todos. O maior
no Reino de Deus é o servo de todos (Lc 22.26,27). É o que serve aos
enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada em troca (Tg
1.27). Nisto, Cristo Jesus é o nosso supremo exemplo. Sendo Ele o Deus
“bendito eternamente” (Rm 9.5), por amor de todos nós, humilhou-se e
entregou-se a si mesmo como sacrifício expiador dos pecados do mundo (Ef
5.2; Fp 2.5-11). Você já pensou o quanto poderíamos influenciar o mundo
se vivêssemos, de fato, como servos de todos, assim como nos reivindica
a Palavra de Deus?
CONCLUSÃO
A Igreja de Cristo tem a responsabilidade de
proclamar e demonstrar as virtudes do Reino de Deus a toda criatura (1
Pe 2.9). Neste mundo, nós os salvos, aqui estamos para servir ao Senhor e
ao próximo (Fp 2.3,4). Um dia, estaremos para todo o sempre com o
Senhor. Mas enquanto esse dia não chega, sigamos o exemplo de Cristo,
que sendo Deus, tomou a forma de servo (Fp 2.5-11). Que venhamos, como
Igreja do Senhor Jesus Cristo, evidenciar o Reino de Deus neste mundo
através de nossa vida, testemunho e proclamação do Evangelho.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
EBD
0 comentários:
Postar um comentário