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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lição 8: O genuíno culto pentecostal



                                                 TEXTO ÁUREO


Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação(1 Co 14.26).

                                          VERDADE PRÁTICA


O genuíno culto pentecostal é marcado pela reverência, ordem e profundo temor a Deus, propiciando, assim, o contínuo derramamento do Espírito Santo sobre a igreja de Cristo.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 1 Coríntios 14.26-33,39,40.

26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, guando muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
33 - Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.
39 - Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas.
40 - Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.



                                                                    Contexto Histórico

    
A igreja em Corinto não estava sabendo lidar coerentemente com o dom de línguas em função do seu objetivo maior: a edificação do Corpo de Cristo. Por isso, Paulo os adverte e impõe três restrições ao seu uso nas assembléias da igreja: 1) Somente duas ou três pessoas devem falar por reunião; 2) Deve falar uma de cada vez; 3) Cada mensagem ou expressão proferida deve ter sua respectiva interpretação para o vernáculo dos ouvintes (v.28).
    Os crentes que têm o dom de profecia, assim como os que têm o dom de línguas, não deveriam superar três pessoas a falar por reunião. Na época de Paulo, eram comuns os excessos e reuniões que se prolongavam por várias horas até a exaustão. Os próprios profetas deveriam julgar o conteúdo bíblico e espiritual das mensagens pregadas pelos demais profetas, pois mesmo os crentes com dom de profecia ou quaisquer líderes espirituais não são infalíveis e, portanto, devem ser avaliados com sabedoria
(com o dom de discernimento – 12.10) por toda a igreja (37; At 20.30; 1Ts 5.20).
   O dom de revelação no AT era expresso através dos profetas do Senhor, nos tempos do NT, por meio dos apóstolos e seus discípulos mais próximos. Paulo, nos capítulos de 12 a se refere a dons que são concedidos a qualquer membro da Igreja de Cristo. Podia ser uma predição, como no caso de Ágabo  (At 11.28; 21.10-11), uma orientação específica da parte de Deus (At 13.1,2) ou mensagens de edificação, exortação e consolo (v.3). Paulo enfatiza que o dom de profecia, assim como o de línguas estranhas, não são produto de qualquer êxtase emocional ou psíquico, mas são capacitações espirituais totalmente sob controle do crente.
  Em todo o NT, a expressão “em todas as assembléias (ou congregações) dos santos” é usada somente aqui e enfatiza a universalidade e a harmonia de toda a Igreja visível de Jesus Cristo, o Filho de Deus, na Terra. Portanto, todas as igrejas cristãs devem obedecer às orientações aqui expressas, a fim de que o poder e a glória do culto cristão estejam na pessoa de Cristo e não no carisma individual dos membros da igreja. Um culto sem ordem, tumultuado, e sem coerência teológica (bíblica) pode colocar o nome de Deus em descrédito diante daqueles que ainda não foram salvos. A paz e a união dos crentes em Cristo é um poderoso testemunho ao mundo (1Ts 5.23).

Introdução

Estudaremos, nesta lição, os elementos do autêntico culto pentecostal. Veremos, outrossim, os perigos que há na adoção de modismos litúrgicos que, apesar das aparências, sempre acabam por acarretar sérios prejuízos à sã doutrina e aos costumes genuinamente cristãos. Como Igreja de Cristo, ofereçamos a Deus uma adoração segundo nos prescreve a Bíblia, sem quaisquer misturas.
Adorar e cultuar ao Senhor requer reverência, rendição e amor, pois o Pai continua a buscar os que o adoram em “espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).

Muitos querem reinventar o Evangelho, a simples verdade já não basta mais ,o que está ocorrendo em muitos lugares é a dissolução do Evangelho em uma mensagem mais ecumênica (ou seja que não mexe com os erros de ninguém),com mais cumplicidade com os "desejo$" do homem .

I. ADORAÇÃO E CULTO

1. O verdadeiro significado de culto. Será que realmente cultuamos a Deus como a Bíblia o requer? Vejamos em primeiro lugar, o que significa culto. O próprio significado da palavra “culto”, ou “serviço”, já sugere, em si mesmo, o ato de adoração que, por sua vez, implica na reverência que todos devemos prestar ao Todo-Poderoso (Sl 29.2). Cultuar a Deus significa adorá-lo, exaltá-lo, prestar-lhe a devida reverência (Sl 96.9).
Infelizmente, muitos vão ao culto, cantam e até oram, mas não adoram ao Senhor, pois o seu coração acha-se distante de sua presença (Is 29.13). O culto para os tais é apenas um ponto de encontro, um momento de interatividade social.
   Para  que a igreja tenha um culto autêntico, ela precisa entender os motivos da realização do mesmo, precisa se aperceber da sua missão de ser um instrumento de Deus para adoração do Senhor e proclamação da sua salvação, deixando de cuidar de seus interesses pessoais e voltando-se para os interesses de Deus".

2. A essência do culto a Deus é a adoração. O ato de adorar a Deus constrange-nos a submetermo-nos incondicionalmente à sua vontade (Mt 6.10) e a nos humilharmos até ao pó diante de sua presença (Gn 18.27). A mulher pecadora, que ungiu a Jesus com fino unguento, “beijava-lhe os pés” em santa adoração (Lc 7.38). Se adorar é um ato de rendição, gratidão e exaltação ao Deus que nos criou (Sl 95.6), cheguemo-nos, pois, diante do Todo-Poderoso com temor e tremor, reconhecendo-lhe o senhorio sobre nossas vidas.  
  Deus se compraz naqueles que o buscam com um coração puro e sincero, e alegra-se naqueles que o adoram “em espírito e em verdade” (Sl 15.1-5; Jo 4.23,24). Por conseguinte, não devemos prestar-lhe culto como se estivéssemos a barganhar-lhe as bênçãos e os favores. Há muitos que, desprezando a soberania divina, passam a determinar seus “direitos” e a decretar suas “posses” como se o Senhor lhes fosse um mero empregado. Isso é falta de reverência e temor diante dAquele a quem devemos adorar pelo que é e pelo que já fez por nós (Jo 3.16; Ef 2.8,9; 1 Jo 4.19; Ap 4.10). 
  Esta estória de determinar é interessante por que se vê poucos determinando  a si mesmos serem um bom servo,servirem  a Deus e as pessoas, com seu tempo, seu dinheiro,seus dons, suas  vidas...

3. Adoração completa e incondicional. Se todo culto é um ato de adoração, nem todo ato de adoração é necessariamente um culto. Os judeus dos tempos de Isaías e Miqueias não sabiam fazer tal distinção, por isso o Senhor repreendeu-os energicamente (Is 1.11; Mq 6.3-8). Aliás, até mesmo nossas atividades profissionais têm de ser realizadas como atos de sincera adoração ao Senhor (Ef 6.5-9). O que isto significa? A vida do crente deve ser um contínuo ato de adoração e louvor a Deus (Sl 146.1).
A convicção do trabalhador  cristão  é que cada trabalho que realiza deve ser suficientemente bom para apresentá-lo a Deus.

II. COMPOSIÇÃO DO CULTO PENTECOSTAL

1. Liturgia do culto pentecostal. Apesar de suas características, o culto pentecostal também possui a sua liturgia. Mas o que significa liturgia? Não devemos assustar-nos diante dessa palavra, nem tê-la como sinônimo de formalismo. Liturgia, de acordo com o grego, significa serviço público. Nesse sentido, o culto cristão pode ser definido como um serviço que, em espírito e em verdade, prestamos a Deus (Sl 100.2).
Paulo apresenta a liturgia ideal para o culto cristão: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 12.26). Embora a igreja em Corinto fosse autenticamente pentecostal, o seu culto deveria primar pela boa condução: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.40). O culto deve ser racional e consciente, conforme exige a Palavra de Deus (Rm 12.1). Caso contrário, ou cairá no formalismo, ou em algo desordenado e sem forma.
Queremos deixar bem claro que a liturgia realmente bíblica jamais impedirá a manifestação do poder de Deus, batismos com o Espírito Santo, curas divinas, milagres e, principalmente, salvação de almas.
2. Elementos do genuíno culto pentecostal. Vejamos, a seguirmos elementos que, de acordo com Paulo, devem compor o verdadeiro culto cristão:
a) Leitura da Palavra. No Antigo Testamento, a leitura e a dissertação das Sagradas Escrituras tinham um sentido especial no serviço de adoração a Deus (Ed 8.1-12). Na Igreja Primitiva, quando o Novo Testamento ainda não havia sido escrito, os crentes utilizavam as Escrituras do Antigo Testamento em suas reuniões (At 2.42; 17.11).
Por conseguinte, o verdadeiro culto de adoração a Deus não pode ficar sem o ensino ou a pregação bíblica. A sua igreja ouve regularmente a leitura da Palavra de Deus? O culto sem a leitura e a explanação das Sagradas Escrituras é incompleto.
 Os louvores são de extrema importância afinal de contas Deus habita entre os louvores no  entanto a palavra ou pregação é o auge do culto e quantos tem desprezado isto, no momento da palavra se ausentam  da Igreja , conversam,riem fazem qualquer coisa menos prestar atenção a mensagem e isto ocorre em todos círculos da igreja  e o resultado disto é uma Igreja fraca espiritualmente e carente da palavra de Deus.

b) Cânticos na adoração. Uma das formas mais expressivas da adoração cristã é manifestada através de hinos e cânticos (Ef 5.18-21). Infelizmente, essa área da liturgia cristã muito tem sofrido com a proliferação de músicas que, sublimando o homem, minimizam o Senhor. Por outro lado, glorificamos a Deus porque nosso hinário oficial, a Harpa Cristã, tem como o seu primeiro compromisso exaltar o Senhor além de cantar as doutrinas da Bíblia Sagrada.
   O que tem ocorrido no meio evangélico nos últimos tempos tem sido a profissionalização do Louvor, ou seja, muito tem vivido de cantar e louvar, quantas vezes ouvimos pedidos de oração para determinados irmãos poderem lançar seus "cd's" e viverem da obra, e muitos no afã de vender mais e mais tem buscado inspiração em desejos humanos  , se desviando totalmente da vontade de Deus. Há louvores que não falam de Deus em momento algum e quanto se referem a este é como mero coadjuvante pronto para servir.

 c) As orações e as ofertas voluntárias. Os crentes na Igreja Primitiva, por não disporem de templos, oravam nas casas. Os de Jerusalém oravam também no Santo Templo (At 3.1; 4.23,24; 12.12). Além da oração, eles adoravam a Deus com a entrega voluntária de dízimos e ofertas (1 Co 16.2; 2 Co 9.7; Fp 4.18). A oração e a intercessão jamais devem ausentar-se do culto pentecostal. Tão importante quanto o louvor, a pregação a oração é parte vital do culto,como já foi estudado em semestres passados a oração é uma das principais formas de comunicação com Deus que dispomos , também fazem parte da adoração a entrega voluntária e de bom grado dos dízimos e ofertas para a casa do Senhor.

III. MODISMOS LITÚRGICOS

1. Adoção de movimentos estranhos ao cristianismo do Novo Testamento. A maneira como uma igreja adora ao Senhor reflete a sua crença e os seus valores. A igreja Primitiva, por exemplo, era autenticamente pentecostal tanto na forma quanto no conteúdo: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” (At 2.42.43).
   O segredo do avivamento, por conseguinte, não se acha na adoção de modismos litúrgicos nem na criação de gestos e posturas artificiais que, mostra a experiência, sempre acabam por roubar a reverência do culto cristão. O verdadeiro avivamento espiritual torna-se realidade quando a igreja se volta à Palavra de Deus (2 Cr 34.15). A partir daí, a igreja não mais se escraviza à liturgia, porque a sua preocupação, doravante, será adorar a Deus através de um culto ordeiro e decente. Sua adoração também será demonstrada por meio de um serviço cristão completo: evangelismo, missões, ensino sistemático das Escrituras, assistência social, etc. Isto é avivamento.
2. Cultos exóticos. Há tantas inovações e exotismos invadindo nossos cultos, que, algumas dessas extravagâncias, em nada diferem do misticismo pagão. Recomenda-nos Paulo: “Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus” (Cl 2.18).
Infelizmente, tais coisas não ficaram no passado. Haja vista as igrejas que, ao invés de adorar ao Criador, acabam por adorar a criatura, por causa da ênfase que dão aos seres angélicos. Ora, que os anjos existem, todos sabemos. Mas eles existem para ministrar aos santos e não para serem adorados por estes (Hb 1.14). A presença mais importante no culto cristão é a do Espírito Santo. Cuidado, pois, com esses elementos estranhos ao culto pentecostal.

CONCLUSÃO

Você tem cultuado a Deus conforme recomenda a Bíblia? Cultuar ao Senhor não é apenas ir à igreja e se reunir com os irmãos, pois muitos vão à casa do Senhor, mas não lhe prestam culto; não passam de meros expectadores. Adoremos a Deus, pois, em espírito e em verdade.


 Bibliografia:
Revista CPAD 2º trimestre
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia Myer Pearlman 


  


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