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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lição 4: A Comissão Cultural e a Grande Comissão

                                         24 de Julho de 2011



                                                        TEXTO ÁUREO

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo(Mt 28.19).



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Gênesis 1.26-30; Marcos 16.15-18,20.

Gênesis 1
26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
27 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28 - E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
29 - E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.
30 - E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
 
 Façamos o homem. O momento supremo da criação chegou quando Deus criou o homem. A narrativa apresenta Deus convocando a corte celestial, ou dos outros dois membros da Trindade, a fim de que toda a atenção fosse dada a este  acontecimento. Alguns comentadores, entretanto, interpretam o plural  como um "plural de majestade", indicando dignidade e grandeza. A forma plural da palavra Deus, Elohim, pode ser explicada mais ou menos da mesma forma. O Senhor está representado concedendo atenção fora do comum a um assunto cheio de muito significado.
À nossa imagem (selem), conforme a nossa semelhança (demût). Embora estes dois sinônimos tenham significados separados, aqui não há necessidade nenhuma de  se fazer algum esforço  para apresentar os
diferentes aspectos do ser divino. Está claro que o homem, como Deus o criou, era distintamente diferente dos animais já criados. Ele estava em um platô muito mais alto, pois Deus o criou para ser imortal, e fez dele
uma imagem especial de Sua própria eternidade. O homem era uma criatura que o  seu Criador podia visitar e ter amizade e comunhão com ele. De outro lado, o Senhor podia esperar que o homem Lhe correspondesse e fosse digno de Sua confiança. O homem foi constituído possuidor do privilégio da escolha, até o ponto de
desobedecer o Seu Criador, Ele tinha de ser o representante e mordomo responsável de Deus sobre a terra, fazendo a vontade do seu Criador e cumprindo o propósito divino. O domínio do mundo seria entregue a esta
nova criatura (cons. Sl. 8:5-7). Ele foi comissionado a subjugar (kábash, "pisar sobre") a terra, e a seguir o plano de Deus e enchê-la com sua gente. Esta sublime criatura, com seus incríveis privilégios e pesadas
responsabilidades, tinha de viver e movimentar-se regiamente. Gênesis (Comentário Bíblico Moody)

Marcos 16
15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
18 - pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Jesus descreve nossa palavra “missões”, para a qual ainda falta ao NT o termo correspondente, com “ir e pregar”. Esta proclamação também poderia estar circulando incansável entre os crentes mais antigos. Mas este círculo foi rompido definitivamente pela Sexta-feira da Paixão e pela Páscoa. O crucificado estabeleceu uma relação de Deus com os “muitos”, e o ressuscitado com “todo o mundo”. Ele agora recebeu uma autoridade que excede à do
Jesus terreno (Mt 28.18; At 2.36; Fp 2.9ss). Ela faz os discípulos se mexer e falar diante de pessoas
estranhas.
Falta em tudo isto qualquer indício de vingança. “Evangelho” é boa notícia, não mensagem de
ameaça (cf. 1.1). O Jesus terreno já era a mão de paz de Deus estendida. Ela foi ferida e recusada.
Porém o ressuscitado agora é a mão de reconciliação, cheia de cicatrizes, que Deus novamente
estende para a sua criação desviada. Ele não a recolhe nunca e em nenhum lugar, “até à consumação
do século” (Mt 28.20). De acordo com Rm 10.21, ele a estende “todo o dia”, ou seja, durante todo o
tempo da salvação. O mundo cativado por Satanás ficará sabendo que recebeu um Senhor
incrivelmente bondoso, e é capacitado as submeter-se a ele, invocando o seu nome (At 2.21).
Diante da boa nova, a existência humana e as suas motivações se tornam assustadoramente importantes. O ouvinte está imediatamente entre morte e vida. Jesus não hesita encarar também decisões negativas. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
O NT sabe aplicar a salvação ao presente (Lc 19.9; 2Co 6.2), mas em nossa passagem o tempo futuro
e a contraposição com a condenação sugere o pensamento na salvação “da ira vindoura” (1Ts 1.10).
Para quem ouve a boa nova, a entrada no reinado perfeito de Deus depende da fé. 
O que é fé e incredulidade, o contexto explanou muito bem aqui. Incrédula é a pessoa que depois da Páscoa ainda se comporta como se fosse antes (v. 10); que se fecha ao testemunho vivo e se desvia para o campo
das palavras (v. 11,13); que, enquanto a boa nova o cerca como o mar, conserva a sua dureza de
coração (v. 14). Crer, por sua vez, quer dizer dar ouvidos à boa nova e – como se pressupõe aqui com
freqüência – comprometer-se publicamente com esta mensagem e se deixar batizar. Todo aquele
que chega à fé também chega ao batismo, assim como aquele que se recusa a crer também não chega
a ser batizado. Por isso a menção ao batismo pode ser omitida na segunda parte do versículo.  O vínculo direto entre os termos não é “batismo e salvação”, mas “fé e salvação”, ou “incredulidade e condenação”. O
batismo está vinculado à fé. Ele é, sem sombra de dúvida, um batismo de fé. A fé poderia continuar a
ser um segredo do coração, ou afundar na vida particular do cidadão. Contudo, em obediência a Deus
e com a ajuda do Espírito Santo, ela irrompe para fora no batismo, torna-se pública, comprometida e
social (Mt 28.19). Quem fala em batismo, pensa em comunidade. 
Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem. Eles não estão vinculados a cargos, mas em primeiro lugar à fé que deixa Deus ser Deus (cf. 5.36; 9.23; 11.22s). Em segundo lugar eles fazem parte do contexto missionário, pois o fato de eles “acompanharem” pressupõe que os discípulos estão a caminho para difundir o evangelho. Conforme o v. 20 os sinais reforçam a palavra missionária, de modo que esta não chega às palavras como teoria desnuda, como afirmação rígida. Paulo não podia renunciar à confirmação das suas
palavras “por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo” (Rm 15.19). Aos coríntios,
que colocaram em dúvida sua condição de apóstolo, ele lembrou que seu ministério entre eles contara
com “as credenciais do apostolado” (2Co 12.12; cf. Hb 2.4). Não se pensa em provas convincentes;
sinais sempre podem ser mal-interpretados (3.22). Aquele que foi elevado, porém, legitima a entrada
em cena dos seus mensageiros com sinais de atenção. 

Introdução:

Como Igreja do Senhor, fomos chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13). Por conseguinte, é urgente que façamos a diferença neste presente século. Temos nós cumprido esta missão como Jesus o requer? Ou já nos tornamos insípidos?
Temos uma missão a cumprir. Não podemos perder tempo. Sirvamos fielmente ao Senhor e observemos a sua vontade, pois somente assim haveremos de alcançar nações, povos e etnias com a mensagem salvadora, libertadora e transformadora do Evangelho de Cristo Jesus.

I. MISSÃO INTEGRAL — UMA ORDENANÇA DIVINA

1. Uma responsabilidade que vai além da evangelização. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Este, porém, pecou e afastou-se de Deus. Por causa disto, recebeu a sentença sombria: a morte física e espiritual (Rm 3.23). A solução divina para tal castigo foi o sacrifício vicário de Cristo (Jo 3.16). Jesus tomou, pois, a sentença que era nossa e levou-a sobre si (Is 53.4-6). Esta verdade, narrada nos Evangelhos, deve ser proclamada pela Igreja a todo o mundo a tempo e fora de tempo (2 Tm 4.2).
Uma vez que o ser humano não é composto apenas de alma e espírito, mas também possui necessidades físicas e emocionais, a evangelização deve contemplá-lo como um todo (Tg 2.14-17). Por conseguinte, cuidemos do homem integralmente (1 Co 6.18-20; 1 Ts 5.23), promovendo a sua reconciliação com o Criador e proporcionando-lhe as condições necessárias para que ele sinta a plena comunhão da família de Deus.
2. A Missão Integral da Igreja. Proclamar a mensagem da salvação mediante a pregação e as ações que a esta se seguem, tendo sempre a visão total do homem, equivale ao que se conhece como “Missão Integral”. No primeiro século da era cristã, a proclamação do Evangelho e a diaconia (serviço) da igreja eram inseparáveis (At 4.34,35; 6.1-7). Isto fez com que a igreja em Jerusalém caísse na graça do povo (At 2.46,47). A Missão Integral é apenas uma nova expressão que abrange tudo o que a Igreja pode e deve fazer para expandir o Reino de Deus no mundo atual.
3. O marco histórico da Missão Integral. No período de 16 a 25 de julho de 1974, foi realizado na cidade de Lausanne, Suíça, o Congresso Internacional para a Evangelização Mundial sob o tema: “Que a Terra ouça a voz de Deus”. O objetivo do Congresso era discutir os rumos das missões cristãs mundiais. No final dos trabalhos, foi divulgado um documento denominado O Pacto de Lausanne. Composta de 15 artigos, a declaração resgata a noção de que a Igreja de Cristo tem uma responsabilidade terrena e celestial a cumprir: contemplar e atender a todas as necessidades do ser humano conforme o Evangelho de Cristo.


II. COMISSÃO CULTURAL — UMA CONVOCAÇÃO À IGREJA


1. Um chamado à responsabilidade. Deus ordenou a Adão e Eva que administrassem a terra, tornando-a produtiva e habitável (Gn 1.26). Desde então, cada homem faz-se responsável pela criação diante do Criador. Por isto, convida-nos Ele a refletir a respeito dos princípios e valores, que se encontram em sua Palavra, em todos os níveis de nossas relações: na família, na igreja, na escola, na empresa e nas amizades.
Isto equivale dizer que o Evangelho de Cristo não visa apenas salvar o homem do pecado e do inferno, mas também levá-lo a agir como instrumento transformador da sociedade na qual acha-se inserido. Pois, Deus nos criou como seres sociais para que cuidemos de nós e da terra que Ele nos entregou (Gn 1.28-30 cf. Ef 6.1-9). Esta é a ordenança cultural que nos confiou o Senhor.
2. Restaurando a dignidade humana. Embora a Queda tenha introduzido o pecado na história humana, a Comissão Cultural não foi anulada. Continuamos responsáveis pela administração da terra que nos destinou o Senhor (Gn 3.23). Conforme afirma Nancy Pearcey, Jesus veio restaurar no homem, sem Deus, “a dignidade originalmente concedida na criação, recuperando nossa verdadeira identidade e renovando a Sua imagem em nós”.

III. GRANDE COMISSÃO — A IGREJA PROCLAMA O EVANGELHO NO MUNDO

1. A Grande Comissão. O Senhor Jesus comissionou-nos a pregar, a batizar e a fazer discípulos em todo mundo (Mc 16.15; Mt 28.19). Esta ordenança é conhecida como a Grande Comissão. E tem como objetivos:
a) proclamar o Evangelho em palavras e ações a toda criatura; b) discipular os novos conversos, tornando-os fiéis seguidores de Cristo; c) integrá-los espiritual e socialmente na igreja local, a fim de que cresçam na graça e no conhecimento por intermédio da ação do Espírito Santo em sua vida, desfrutando sempre da comunhão dos santos.
2. O “ide”. O “ide” de Jesus significa também atravessar fronteiras. Anunciar o Evangelho em uma cultura diferente é o grande desafio da obra missionária. Não podemos desprezar a cultura de um povo a quem pretendemos evangelizar, nem impingir-lhe a nossa (1 Co 1.1,2).
A cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas Escrituras. Se por um lado toda cultura tem a sua beleza e bondade, pois o homem foi Criado por um Deus bom e amoroso, por outro, em consequência da Queda, as culturas foram manchadas pelo pecado e dominadas, em parte, por ações demoníacas. Você está pronto a pregar o Evangelho além de suas fronteiras? Prepare-se para este desafio.
3. A ordem é fazer discípulos em todas as nações. A palavra “nação” é a tradução do termo ethnos que se refere a grupos étnicos e não primariamente a países. Um país é uma nação politicamente definida. A etnia é um povo culturalmente definido com uma língua e cultura próprias. De acordo com alguns missiólogos, há no mundo 24.000 etnias. Quase a metade desse total ainda não foi evangelizada. Será que isto não o comove? Há milhões de pessoas que ainda não ouviram o Evangelho de Cristo. É urgente e imperioso o lema do apóstolo Paulo: “Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado” (Rm 15.20 — ARA).

CONCLUSÃO

A Missão Integral da Igreja realça a dupla vocação dos seguidores de Cristo revelada nos Evangelhos: sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). A pregação da igreja local deve refletir o que ela é, faz e diz. O Senhor busca pessoas que não apenas ouçam o Evangelho, mas que o obedeçam prontamente (Lc 6.47,48). Obedeçamos, pois, as comissões que nos entregou o Senhor, mas principalmente a Grande Comissão ordenada por Jesus (Mc 16.15) consoante o lema da Missão Integral da Igreja: O Evangelho todo para o homem todo.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Teológico

“Evangelização e Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus” (Pacto de Lausanne, Suíça, 1974).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO III


Subsidio Teológico

“Comissão Cultural
Entender o Cristianismo como uma cosmovisão de mundo é importante não somente para o cumprimento da comissão cultural — a chamada para criar uma cultura debaixo do senhorio de Cristo. Deus se importa não só com a redenção das almas, mas também com a restauração de sua criação. Ele nos chama para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça comum. Nosso trabalho não é somente construir a Igreja mas também construir uma sociedade para a glória de Deus” (COLSON, C.; PEARCEY. E Agora, Como Viveremos? 2.ed., RJ: CPAD, 2000, pp.53,54).

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