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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Lição 7- Assistencia Social, um Importante Negócio.

 Assistencia Social, um   Importante Negócio.

contexto historico:
Atos 6:1-7
À medida que a Igreja crescia  começava a enfrentar todos os
problemas de uma organização e uma instituição. Não há nenhuma nação
que tenha tido sempre e que tenha  ainda tanta consideração como a
judaica pelos irmãos menos afortunados. 
Na sinagoga havia um costume estabelecido. Havia funcionários
conhecidos como caritativos. Dois caritativos percorriam o mercado e as
casas particulares todas as sextas-feiras pela manhã  fazendo uma coleta
em dinheiro para os necessitados. Isto se distribuía durante o dia. Os que
necessitavam ajuda temporariamente recebiam o suficiente para
continuar; e os que estavam permanentemente incapacitados para
sustentar-se a si mesmos recebiam o  suficiente para quatorze refeições,
ou seja duas por dia para a semana seguinte. O fundo do qual se fazia
esta distribuição se chamava  Kuppah  ou Cesta. Além disto se fazia
diariamente uma coleta de casa em casa para os que estavam passando
necessidades prementes. Isto se chamava Tamhui ou Bandeja. É evidente
que a Igreja cristã seguiu este costume sabiamente. 
Mas entre os próprios judeus havia uma falha. Os judeus ortodoxos
e rígidos odiavam tudo o que provinha dos gentios. Na Igreja cristã havia
duas classes de judeus. Havia os de Jerusalém e os de Palestina. Falavam
aramaico, que provinha de seu idioma ancestral, e se orgulhavam de que
não tinha agregados estrangeiros em suas vidas. Por outro lado havia
judeus de outros países. Estes tinham vindo para o Pentecostes; fizeram
o grande descobrimento de Cristo e ficaram. Muitos deles tinham estado
fora da Palestina por várias gerações; tinham esquecido o hebreu e
falavam grego. A conseqüência natural era que os orgulhosos judeus de
fala aramaica olhassem com desprezo aos judeus estrangeiros. Este
rechaço encontrou sua via de expressão na distribuição diária e houve
queixas de que as viúvas dos judeus de fala grega eram passadas por alto
— o que possivelmente se fizesse deliberadamente. Os próprios Atos
apóstolos não podiam estar envolvidos nestes assuntos. De modo que
foram escolhidos os Sete para que endireitassem as coisas e se fizessem
a cargo da situação.
É muito interessante notar que os primeiros funcionários nomeados
foram homens que não tinham o dever de falar; foram escolhidos para
um serviço prático. 
Florence Alshorn, a grande professora missionária, disse uma vez:
"Um ideal não é seu até que nos sai da ponta dos dedos." 
A primeira preocupação da Igreja primitiva foi pôr em prática seu
cristianismo.
A NATUREZA DO DIACONATO
Etimologicamente a palavra Diácono traduzida do Grego significa= SERVO – MINISTRO, que auxilia, assisti. Esta palavra aparece especificamente em Fp. 1:1; ITm. 3:8-13 e At.6:1-7. Também se fala em diaconisa Rm. 16:1.
Pela natureza da palavra e o contexto da função, se vê que os diáconos cumpriam uma função de serviços secundários, ajudando aos Presbíteros numa localidade. Se bem que a palavra diácono também é aplicada a outros homens. Nesse caso refere-se mais ao espírito de serviço, porque a Cristo também se chama desta maneira.
Contexto Social:

Na Antigüidade simplesmente não havia uma possibilidade de ganho próprio para mulheres. Se uma viúva não tinha filhos que providenciassem seu sustento, ela se encontrava em grande aflição. Nessa situação, porém, estavam sobretudo as viúvas dos “helenistas”. Depois de velhos, casais haviam se mudado do exterior para a Terra Santa, sobretudo para Jerusalém. Estando morto o marido, e vivendo os filhos numa terra longínqua, o que seria da esposa agora? Começou o serviço beneficente da igreja, inicialmente da judaica, e agora também da cristã. Conseqüentemente, as diferenças lingüísticas e a grande extensão da igreja transformaram-se em empecilhos. Naquele tempo as viúvas viviam uma vida sossegada e recatada. Provavelmente os apóstolos conheciam melhor as viúvas do grupo aramaico e viam-nas com mais freqüência. As viúvas helenistas eram “esquecidas”. Tampouco Lucas relatou que essa “distribuição para cada um de acordo com sua necessidade” já levara a uma forma de ajuda regular. Uma atividade dessas se consolida inesperadamente numa instituição. Ao que parece, portanto, desenvolveu-se a prática de alimentar regularmente os necessitados, de realizar refeições diárias para as quais as viúvas helenistas não eram convidadas. Porém, a circunstância de que determinadas
pessoas não apenas se viam excluídas de uma doação livre e eventual, mas de uma assistência regular, que parecia conceder também a elas um “direito” a determinados benefícios, gera especial tristeza e amargura. Todos sabemos com que rapidez nos sentimos magoados, com que facilidade suspeitamos de “intenções” por trás de esquecimentos que na realidade se explicam por razões bem inofensivas. Rapidamente generalizamos casos isolados, e o egoísmo coletivo acaba exacerbando tudo. “Houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo
esquecidas na distribuição diária.”
Bibliografia:
COMENTÁRIO BIBLICO   BARCLAY, Introdução e síntese do Novo Testamento  Nova Esperança
Revista CPAD-  Jovens e Adultos 1ª Trimestre de 2011

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