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quinta-feira, 24 de março de 2011

Lição 13- Paulo testifica de Cristo em Roma

 
"E,na noite seguinte, apresentando-se lhe o Senhor, disse : Paulo tem ânimo ! Porque, como de mim testificaste em Jerusálem, assim importa que testifiques
também em Roma . " ( At 23.1 ) ."

                                                              VERDADE PRÁTICA
  A principal e a mais urgente missão da Igreja é a evangelização de todos os povos e nações.

 Chegamos a13º lição, estamos finalizando este trimestre falando sobre a ultima viagem de Paulo , vejamos comos os fatos se desenvolveram durante esta viagem , Paulo esta a bordo  de um navio com destino a Roma quando se inicia uma tempestade e os homens se vêem obrigados a realizar um “alívio de emergência”, ou seja, lançar ao mar parte da carga, a fim de aliviar o navio, mantendo-o assim mais alto sobre o espelho da água.
     No terceiro dia segue-se todo o “equipamento” dispensável. De nada adiantam, porém, todas essas
medidas. “E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas”, a tripulação fica à mercê da “grande tempestade”, sem qualquer possibilidade de orientação.Por fim, “toda a esperança de sermos salvos nos desamparava”. Desânimo, mal-estar, enjôo levam ao ponto de ninguém mais querer comer. Todos estão sentados ou prostrados, em soturna falta de esperança, no estreito recinto que um navio daquele tempo reservava aos passageiros. No dia seguinte, quando a tempestade persiste, os homens se vêem obrigados a realizar um “alívio de emergência”, ou seja, lançar ao mar parte da carga, a fim de aliviar o navio, mantendo-o assim mais alto sobre o espelho da água.
     No terceiro dia segue-se todo o “equipamento” dispensável. De nada adiantam, porém, todas essas medidas. “E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas”, a tripulação fica à mercê da “grande tempestade”, sem qualquer possibilidade de orientação.Por fim, “toda a esperança de sermos salvos nos desamparava”. Desânimo, mal-estar, enjôo levam ao ponto de ninguém mais querer comer. Todos estão sentados ou prostrados, em soturna falta de esperança, no estreito recinto que um navio daquele tempo reservava aos passageiros. No presente texto o “nós” demonstra como o próprio Lucas ainda se recorda do clima de desespero que se apoderou de todos no navio, também dele mesmo. Tanto mais surpreendente é a atitude que ele presencia em Paulo: “pondo-se em pé no meio deles, disse: Senhores, na verdade, era preciso terem- me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. Mas, já agora, vos aconselho bom ânimo, porque nenhuma vida se perderá de entre vós, mas somente o navio.” Paulo é diferente de todos os demais, até mesmo dos marinheiros e soldados. Por quê? Será devido a seu caráter humano? Contudo, nesse sentido também poderíamos esperar atitude semelhante de um oficial como Júlio. Será que Paulo está tranqüilo por causa de suas ricas experiências de salvamento de dificuldades sobre o mar? Mas o capitão e a tripulação também devem ter passado por tais experiências. Contudo, como outrora na prisão de Filipos, Paulo tem aquela “conexão” com outro poder, que torna tudo diferente para quem crê. Não depende de seu caráter e de suas experiências, ou seja, de certa forma de si mesmo, mas passa esses dias difíceis em oração. É capaz de dizer a seu Senhor: “Senhor, não devia eu chegar em Roma? Será que me salvaste de todos os perigos em Jerusalém e Cesaréia para que me afogue aqui?” Através de um mensageiro de Deus ele recebe a resposta clara: “Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César!” O anjo traz também a alguém como Paulo aquela palavra de consolo que pode ser ouvida tantas vezes na Bíblia: “Não temas!” Nesse aspecto fica claro o que acabamos de dizer. Também Paulo, como ser humano, não está imune ao medo naqueles dias terríveis. Escuridão das nuvens dia e noite, tempestade uivante e vagalhões ruidosos, perigo de vida a cada hora, dias a fio - que coração não ficaria temeroso? De nada adianta o consolo humano nesta situação. Mas os mensageiros de Deus podem nos convocar com poder a não termos medo. Afinal,conhecem o Único que tem tudo em sua mão e pode mudar tudo, até mesmo no mar bravio. Contudo, Paulo também tem outra preocupação. “Serei salvo sozinho? O que será de Júlio, que foi tão amável comigo? O que será de todas as pessoas aqui no navio? “Eis que teu Deus te deu de presente todos os que navegam contigo” . Assim, Paulo se posiciona com certeza de fé entre os desanimados. Naquela ocasião, quando os advertiu para não prosseguirem, talvez tivessem dado de ombros a respeito de seu “pessimismo”. Agora constatam que sua palavra é impactante! E no presente caso ela é uma palavra de encorajamento. Que agora não a tomem por “otimismo”, mas também se apercebam um pouco de Deus, o qual tem a vida deles nas mãos. Agora ele pode tornar-se o mensageiro de Deus para os outros e passar adiante o “Não temas!” que lhe fora entregue: “Portanto, senhores, tende bom ânimo!” Com toda a clareza ele expressa diante dessa multidão de mescla religiosa aquilo em que se apóia: não em ponderações e esperanças humanas, mas no Deus vivo. “Pois eu confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito.” Nessa situação se torna palpável o que é “fé”: numa situação sem perspectivas, confiar simplesmente na promessa de Deus e contar incondicionalmente com seu cumprimento. E quando eles perguntam como, afinal, poderá acontecer um salvamento, Paulo responde: “É necessário que vamos dar a uma ilha.” Essa é novamente uma palavra profética, pois encontrar uma ilha no mar Adriático é a mais improvável das possibilidades. Ao mesmo tempo não deve ficar oculta a seriedade de Deus. Escaparão com vida, porém o navio e a carga serão perdidos. Isso atinge o proprietário do navio e o capitão, que não quiseram dar ouvidos à advertência do servo de Deus.

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Tópico 1 - Viagem de Paulo a Roma 

Agora Paulo se embarcou em sua última viagem. 
Há duas coisas que devem ter alegrado seu coração. Uma foi a bondade de um estranho, já que durante toda a viagem Júlio, o centurião romano, tratou a Paulo com uma amabilidade e uma consideração que não eram mera cortesia. Diz-se que pertencia à coorte de Augusto. Pode ser que se tratou de um regimento especial que agia como enlace entre o imperador e as províncias. Bem pode ter sido que quando Paulo e Júlio se enfrentaram se reconhecessem como homens valentes. 
Em segundo lugar, vem a devoção de Aristarco. Sugeriu-se que havia só uma forma em que Aristarco pôde acompanhar a Paulo nesta última viagem e teria sido inscrevendo-se como escravo do apóstolo. É bem provável que preferisse ser seu escravo a separar-se dele, e a lealdade não pode ir mais longe.

A viagem começou seguindo a costa até Sidom. O próximo porto que deviam tocar era Mirra, mas as  coisas eram difíceis. O vento que prevalecia nessa época do ano era o vento oeste e só se podia chegar a
Mirra passando por debaixo de Chipre e remontando a costa em uma rota ziguezagueante. Em Mirra encontraram um barco de Alexandria com destino a Roma. Possivelmente levasse um carregamento de cereais, pois o Egito era o celeiro da Itália. Se olharmos o mapa, veremos a longa volta que tinha que fazer, pois  esses fortes ventos do oeste impossibilitavam a viagem direta. Para zarpar diretamente a Itália poderia ter cruzado o Mar Egeu, mas os ventos não o permitiam, e depois de vários dias de lutar contra eles se escorreu a vento de Creta, e chegou a um pequeno porto chamado Bons Portos.
 
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2-Paulo na ilha de Malta: A ilha é pequena, com cerca de 29km de extensão e 13km de largura . Está situada entre a sicília e a costa africana . Provalmente seja o local identificado como " baia de S. Paulo". Na época de Paulo , Augusto alojou , no local ,veteranos aposentados do exército. A população falava , além do grego ,sua lingua Fenícia . um fato interessante sobre essa passagem é quando Paulo está recolhendo lenha para alimentar uma fogueira para o aquecimento dos náufragos e uma víbora que fugia do fogo pica a sua mão,geralmente quando isto acontecia a vítima tinha poucos minutos de vida, mas Paulo simplesmente a sacode e ela caiu no fogo, os nativos quando viram isto ficaram maravilhados , eles criam em uma entidade chamada Dike  a deusa da justiça e achavam que esta punia o apóstolo , mas Paulo servia ao Senhor dos Exercitos e aquela víbora não podia lhe causar mal algum conforme está escrito em Marcos 16 : 18 "Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." e de fatos estas coisas aconteceram por que houve muitas curas naquela ilha dentre as quais podemos citar a do pai de Públio .
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 3-Paulo chega a Roma: Os náufragos haviam permanecido três meses em Malta. Visto que, conforme Plínio, a navegação recomeçava em torno do dia 7 de fevereiro, o naufrágio deve ter ocorrido no começo de novembro. Agora parte um navio – novamente alexandrino – que passou o inverno no porto de Malta.
Em Siracusa, a importante cidade portuária na costa leste da Cicília, o navio permaneceu três dias, provavelmente para descarregar parte da carga e carregar novas mercadorias. A seguir atravessam e foram costeando até Régio, a primeira cidade na própria Itália. Depois de um dia de espera começa um vento sul que leva o navio num bom percurso de dois dias de duração até Putéoli, no golfo de Nápolis.os passageiros costumam desembarcar em Putéoli, a fim de percorrer a pé o caminho até Roma. Por isso Putéoli não deixava de ser uma cidade portuária importante, por meio da qual passava todo o tráfego de viajantes do leste e do sul do Império. Essa deve ser a razão pela qual – diferentemente de Siracusa e Régio – já exista ali uma igreja cristã. Ela também constitui mais um testemunho da atividade de pessoas simples e anônimas, que não podiam deixar de falar sobre Jesus
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II- O Evangelho é proclamado na capital do Império:

1-Prisão Domiciliar:
Chegado em Roma, Paulo tem uma situação inesperadamente boa. “Foi permitido a Paulo morar por sua conta.” Não é citada a autoridade romana específica que lhe concede essa permissão. Na tradução de Lutero conhecemos a versão do texto Koiné: “O centurião entregou os prisioneiros ao comandante do acampamento, mas a Paulo foi permitido morar por sua conta, fora do quartel.” Isso, porém, deve ser uma ampliação posterior por meio de um copista, que sentia falta das necessárias informações. Seja como for, a situação de Paulo é relativamente amena e agradável. A qualquer momento pode receber pessoas em sua moradia e manter diálogos. Sem dúvida, não deixa de ser um prisioneiro. Mora “em sua companhia o soldado que o guardava”, e a cujo braço está acorrentado. Paulo nunca estava realmente sozinho, nem mesmo à noite para dormir. Igualmente podia ler a Bíblia e orar apenas na constante presença de um estranho. Necessidades e incômodos pessoais dos mensageiros não são “dignos de nota” no NT. Nenhuma vez ouvimos a menção de uma queixa ou de indícios de comiseração. Paulo deve ter aproveitado a noite como “vigília para orar” e falar com seu Senhor, sobretudo enquanto o soldado que o guardava dormia a seu lado. 
2- Apologia entre judeus:
O homem que, inocente, foi “desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos”, cujos graves sofrimentos em sua maioria vieram da parte de judeus, que se encontra diante do tribunal de César unicamente por causa do ódio de seus compatriotas israelitas, procura também em Roma como primeira coisa o contato com os judeus: “três dias depois, ele convocou os principais dos judeus” a comparecerem em sua casa. Que fidelidade indelével para com Israel, na qual se espelha algo da fidelidade imutável de Deus. Os judeus de Roma atendem a seu convite, sinalizando que de sua parte ainda não assumiram uma posição definitiva contra o jovem cristianismo e contra Paulo.

                                                                  Conclusão 
 Na seqüência, também em Roma acontece, durante dois anos, o trabalho missionário entre os gentios, dentro das limitações impostas pela prisão de Paulo. Mas, dentro do possível, acontece “com toda a intrepidez, sem impedimento algum”. Paulo não pode falar ao ar livre diante de grandes assembléias. Mas é procurado por pessoas, às quais pode comunicar a grande mensagem do reino de Deus e dar ensino preciso sobre o “Kyrios Jesus Cristo”. O título “Kyrios=Senhor” assume uma conotação muito diferente aqui na capital do “kyrios Nero”! De modo muito mais poderoso do que nossa desgastada expressão “Senhor”, ele afirma que Jesus Cristo é o soberano do mundo e o portador da salvação divina para todos os espaços e tempos da história do mundo até o grande dia de seu retorno.
Por intermédio de Filemom 10 temos conhecimento de um daqueles numerosos visitantes que naquele tempo procuravam Paulo em seu alojamento: o escravo fugitivo Onésimo, que agora, por meio de Paulo, encontra o acesso a Jesus e à verdadeira liberdade. Quantos outros podem ter sido aqueles que nesses dois anos experimentaram a transformação de sua vida junto de Paulo! “Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara.” Essa formulação mostra com clareza que Lucas sabia que houve uma mudança após dois anos. Será apenas aquela mudança que vemos refletida em Fp 1.12s, onde Paulo evidentemente foi transferido para os quartéis e perdeu a liberdade de movimento de que desfrutava? Será a mudança em direção da sua morte? Nesse caso dependemos totalmente de suposições. Por um lado dispomos da tradição eclesiástica que fixa a morte de Paulo no ano de 64 d. C. Então a transferência para o quartel apenas anunciaria o estágio decisivo de seu processo, que conforme sua própria expectativa em Fp 1.25s resultaria em sua absolvição. Mais tarde Paulo deveria ter sido novamente detido e trazido ao tribunal, sendo
condenado à morte como cidadão romano. As assim chamadas “cartas pastorais” (1 e 2Tm e Tito) somente podem ser entendidas como cartas genuínas de Paulo se o tempo de detenção em Roma foi seguido de outro tempo de atuação – obviamente outra vez no leste, e não na Espanha. Por outro lado, porém, consta a afirmação resoluta de Paulo em At 20.25: “Agora, eu sei que todos vós, em cujo meio passei pregando o reino, não vereis mais o meu rosto.” Será que Lucas escreveria isso se soubesse que Paulo obteve outra vez a liberdade e tornou a visitar o leste? Também seria difícil de compreender que Lucas tenha encerrado sua obra nesse ponto embora tivesse conhecimento do desfecho favorável do processo, bem como de uma nova atuação de Paulo. A não ser que realmente  tivesse projetado um terceiro volume de sua obra, para descrever essa atuação posterior de Paulo, como supõem alguns. Em contrapartida, se ele e seus leitores sabiam que depois desses dois anos sucederam a intensificação da prisão, o processo e a morte, então essa conclusão de seu livro de fato  seria grandiosa e conseqüente. Então a última coisa que o leitor de At visse diante de si deveria ser a imagem de Paulo que, “durante dois anos com toda a intrepidez, sem impedimento algum”, prestava o serviço de testemunha na cidade de Roma, previsto por Jesus e viabilizado apesar de tantos empecilhos e perigos. O que veio depois era do conhecimento do leitor. Mas não tem importância. At
ainda não conhece a glorificação dos mártires, que mais tarde se tornou tão determinante na igreja. Com que brevidade e objetividade At narrou a morte de Tiago! Também alguém como Paulo não é importante como mártir, assim como o próprio Paulo considerou sua morte apenas como acréscimo, como “libação” sobre o verdadeiro “sacrifício da fé” da igreja (Fp 2.17). Também os grandes instrumentos eleitos de Jesus sofrem e morrem como o próprio Senhor predisse. Mas o evangelho continua. “A palavra de Deus não está

amordaçada.” Das mãos dos que morrem cai a bandeira da vitória da mensagem de Jesus. Mas sempre há outros que a acolhem e que na medida de sua incumbência “pregam o reino de Deus, e, com toda intrepidez, sem impedimento algum, ensinam as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo”.


Bibliografia:
Revista CPAD-  Jovens e Adultos 1ª Trimestre de 2011
wikipédia- Enciclopédia on line
Guia do Leitor da Biblia


  

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